segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Viver cada dia de uma vez

Esta primeira etapa foi concluída. Dizem que o primeiro semestre é tão importante quanto o último, pois depois de formados teremos saudade do frisson da época de calouro, da época de descobrir o desconhecido, de fazer amizades, de se preocupar com conteúdo da matéria.
No meu caso, conhecer pessoas comprometidas com a proposta que fizeram e conhecer aqueles que ainda não despertaram para o futuro propriamente dito.
Imaginar que até Líder de turma eu fui. Muitos podem pensar que não fui líder de nada, mas nunca deixei de levar a voz dos meus colegas aos superiores da Faculdade. Nunca deixei de me preocupar com o bem comum de todos. Engraçado que até oposição eu tive. Logo eu, que fui eleita de uma forma tão democrática, onde colocaram meu nome e votaram sem me perguntarem se eu queria ou não. Lembrarei de um colega que disse: Mesmo que não tenha eleição para o próximo semestre, será sempre a nossa líder. Isso é gratificante, isso é assumir uma responsabilidade por todos. Tentei ajudá-los e ainda tentarei, pois antes do título de liderança e político, prefiro o título de amiga. Fiz o melhor que pude nesse quesito. Claro que não fui babá, fui muitas vezes ríspida e intransigente, porém, com certeza foi pensando em não ser conivente com aqueles descomprometidos que só estão ocupando a vaga de alguém que deseja ingressar na faculdade.
Por falar nisso, teve uma hora que pensei em sair, ir para as mais conceituadas da cidade. Mas pesei os prós e lembrei dos meus professores. A humanidade inerente a cada um deles, não encontrarei em tantos por aí. A facilidade de acesso a cada um, o respeito de responderem emails e tirarem dúvidas, com certeza não é qualidade que se ache nos bancos docentes. Pois uns pensam que aluno é bicho. Que aluno merece ficar à 500 metros de distância.
Finalizo este post, lembrando de todos eles. Meu professor de Direito Civil, Dirceu Medeiros, que agradeço por ter me despertado desde o primeiro dia de aula e por ter se tornado um amigo e um orientador. Minha professora de Introdução ao Estudo de Direito tão profissional que deixa-nos inseguros e nos faz temê-la. E a Pollyana, aquela danada, que no final do semestre me fez escrever minha primeira poesia? Que dava aula como um furacão? Perguntou-me certa vez: Lilian, o que te move? E a doce e musa professora de Política, Ana Valeska Maia, a artista, a pessoa mais humana e ao mesmo tempo mais forte que já conheci. Ainda hoje acho graça quando ouço os alunos suspirarem por ela. A tal fantasia do aluno pelo professor, o amor platônico típico de Shakespeare. E na sexta, minha pipoquinha Márcia Serra, profissional e preocupada com o desempenho dos futuros advogados diante à Língua Portuguesa. A coordenadora do curso, muito solicita e também preocupada com a satisfação dos alunos. Foram essas pessoas que pesaram na hora de optar em continuar. Darei o crédito necessário à Instituição, pois compreendo que mudanças não acontecem da noite para o dia.
Que o segundo semestre continue tão apaixonante quanto este primeiro.

quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Última etapa de 2011

E novamente a correria para as provas, nunca vi dois meses passarem tão rápidos. Para esses provas não tive tanta preocupação em me preparar, foram meses meio conturbados para mim por motivos que não cabe descrever. Preciso de muito mais atenção nesta etapa, por mais que tenha me dado bem na etapa passada. Mas, não sei porque que meu maior temor é Introdução do Estudo do Direito. Chega fico angustiada ao pensar na possibilidade de não me sair bem.
No entanto hoje é a prova da queridinha da faculdade, da doce e idealizadora professora Ana Valeska.
Entender sobre questões como: plebiscito, referendo, veto popular, iniciativa popular, recall, parece uma questão simples. Como ela mesma diz: Básica. Mas se não fossem conceitos tão parecidos até concordaria, mas são questões que merecem um estudo contínuo para que haja um melhor aprendizado.
Caracteristicas do Estado: soberania, território e povo. Onde a soberania é una, indivisivel, inalienável, imprescritível. Simples? Então vamos ao conceito da mesma. Soberania nada mais é que o poder absoluto do Estado, onde confere ao mesmo uma organização social dentro do ordenamento jurídico.
Dentro destes conceitos principais deve-se entender sobre formas de governos, que se dividem em: monarquia e república. A monarquia confere poderes absolutos ao rei, onde o mesmo exercer um poder unilateral. A república confere poder de escolha ao povo, ou seja, escolhem seus representantes diretos. Agora como diferenciar o tipo de governo de uma república? Na república ainda podemos encontrar tipos de governo que são: parlamentarismo e presidencialismo. O parlamentarismo existe a presença de um chefe de governo ou primeiro-ministro e um chefe de estado. Chefe de Governo: representa o país no âmbito das políticas e economia interna do País, no caso presenta o país com relaçãos aos cidadãos e os governadores dos estados internos; Chefe de Estado: representa o país com relação aos outros paises, assim atua no ambito internacional. O presidencialimo tem por representante direto do povo o presidente da república, onde o mesmo exerce função de chefe de governo e chefe de estado.
Diante de tantos conceitos dados em sala de aula, imagino que terei condições necessárias para obter uma boa nota.

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

E a tecnologia, onde irá parar?

Lembrei da aula de Ciências Políticas, onde a professora Ana Valeska nos indaga sobre a tecnologia e dentro deste questionamento, nos pede para escrevermos uma breve resenha sobre esta questão.
Escrevi o seguinte: A tecnologia afinal, é maléfica ou benéfica? Quem poderá responder? Não sei, só sei que as opiniões mudam de pessoa para pessoa.
A sociedade sempre foi manipulável, mesmo antes do advento da globalização. A diferença é que hoje em dia estamos sendo monitorados. Ninguém tem a idéia real, daquilo que deixa registrado no emaranhado cibernético. Mal sabem que mudaram de RG ( registro geral) para IP ( Internet Protocol). É atraves deste rastreamento que a Policia Federal consegue encontrar criminosos como: pedófilos, traficantes de mulheres e de crianças, estelionatários, dentre outros.
Para mim, a tecnologia é totalmente benéfica, tanto é que aqui no Brasil, votamos com urna eletrônica. Há 20 anos atrás era impossivel imaginar tanta rapidez no processo de apuração. Lembrando também na praticidade de levar as urnas aos municipios longiguos e de difícil acesso, como nas regiões ribeirinhas.
Outro exemplo é a vida político, hoje para ter acesso às ações passadas dos políticos, ou a "ficha limpa" basta se conectar, hoje está tudo no mundo virtual, só procurar corretamente.
Futuramente, os comícios sejam virtuais, quem sabe, poderemos acompanhar passo a passo a rotina dos nossos candidatos, como num grande reality show, fica até mais fácil de sabermos quem é quem, pois ninguém consegue fingir 24 h.
Poderia citar vários benefícios, no entanto, prefiro deixar claro que não é a tecnologia que é maléfica e sim, as pessoas que fazem uso dela. Assim como, não é a política que é maléfica e sim, aqueles que a praticam.


domingo, 13 de novembro de 2011

A POSSIBILIDADE DA PAZ


Assunto abordado na aula de Ciências Humanas e Sociais pela professora Pollyana, serviu como inspiração para duas postagens e daria para escrever muitos outros.
A violência persiste na sociedade, os crimes acontecem perto de nós e a mídia não esconde isso.No entanto, falando sobre mídia, a persistência de  informar sobre casos que não irão acrescentar em nada a humanidade é visível, gerando a  banalização do ato ilícito.Quantas e quantas vezes assistimos nos telejornais a mais nova forma de "saidinha bancária?".E assim, acabam atualizando os criminosos.
Quantas coisas boas acontecem por aí e as pessoas não tem conhecimento disso? Fico cronometrando o tempo de uma reportagem de um homicídio qualificado, geralmente dez minutos. E quando alguém comete um ato nobre, quanto tempo fica no jornal televisivo de quaisquer emissora? Se ficar mais de três minutos é muito. Como querem falar em paz, se são incapazes de divulgá-la?
Hoje os gladiadores não são mais homens com sede de sangue, enjaulado no Coliseu e sim, as drogas, que estão cada vez mais perto do homem comum, o álcool e a velocidade fulminando vidas em estradas, em calçadas, em esquinas. Num feriado prolongado, podemos contar quantos assassinados foram cometidos, mas perdemos quase as contas de quantas pessoas morreram e mataram no trânsito. Essa violência, é um grande vilão da sociedade. Agora somos vítimas de gladiadores e bárbaros no trânsito. A morte vem a galope junto com a irresponsabilidade e o egoísmo de muitos.
Talvez, se as autoridades tomarem as providências necessárias para exterminar os exterminadores poderíamos presenciar uma paz que não seria ideal, mas que poderia nos proporcionar uma melhor qualidade de vida.

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Outro conceito de Paz


Alguns dias fiquei lembrando sobre a tese de Steven Pinker e de todos os seus conceitos sobre o mito da violência.
Achei  perigoso, de uma certa forma, quando disse que estamos num tempo de relativa não violência.
Mas qual seria esse antônimo? Paz? Será que podemos dizer que vivemos em uma época de paz?
Onde o terrorismo, o caos social, as drogas, a violência infantil e contra a mulher estão atingindo o píncaro?
Por outro lado, vou tentar fazer uma breve viagem ao tempo: Lembrarei da Antiguidade, onde não existiam as leis para barrarem todos os atos imorais dos homens. A força bruta e a agressão física faziam parte das relações sociais.O exemplo mais forte é do próprio Jesus de Nazaré. Como aquele jovem de 33 anos, ousava em se dizer filho do Pai? O mais engraçado é perceber o quão primitivo e incoerente era aquele povo, que escolheu um ladrão ao invés do homem que só pregava o amor. Outro exemplo na própria Roma Antiga, onde homens lutavam contra homens de uma forma bárbara e sangrenta numa arena, onde o povo, gritava ensandecido, para ver um deles morrer.
 Logo em seguida, puxarei pela memória até a  Idade Média. Onde os Reis e o Clero viviam imponentes sobre seus súditos.
Quem arriscaria a cabeça, indo contra a realeza e o Papa? Quem ousaria ter uma opinião, uma visão diversa, criativa, incomum para o seu tempo?Olhar além daquilo que era imposto e ordenado?
 Foram tantos os que foram sacrificados por conta disso.O que falar sobre Nicolau Copérnico e Galileu? E da hipótese  do Heliocentrismo, que afirmava que o Sol era o centro do Universo? Negando a teoria Geocêntrica, que era o que a Igreja Romana pregava. Copérnico perdeu a vida por conta disso.
Para mim, a maldade humana era cometida a cada esquina, sem moral e desregradamente.
A sociedade era absurdamente animalesca. Por isso que Pinker ousou quando disse que a violência está intimamente ligada à inteligência. Entendo inteligência nesse caso como EVOLUÇÃO.
Realmente, hoje não encontramos tantos gladiadores e tantos vinkings na rua, matando por matar. Matando simplesmente por sentir prazer em vislumbrar o sangue jorrar.
O caos urbano ainda está aí, mortes acontecem a cada segundo, mas será que isso parte da primitividade humana? Será que uma vez que evoluída a humanidade pode regredir, voltando ao seu estado de tantos anos atrás?
Esta tese de Pinker é um ótimo assunto para outros post. Em breve darei continuidade.

segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Superação e Concentração

Hoje pela manhã, lembrei--me dos amigos de curso. Talvez seja pela preocupação das provas estarem chegando novamente.
Perdi as contas de quantos desabafaram, dizendo-se cansados. Mas, para estes cansados tenho sempre a mesma coisa a falar: - Já? O curso ainda nem começo! Ainda estamos no primeiro semestre! Bola pra frente...ainda estamos dando nossos primeiros passos! Daí me deparo com todos direcionando os olhos para o chão.
O que será que acontece com os estudantes de hoje em dia? Será que estão cansados desta didática de ensino? Será realmente que o ensino tradicional está mesmo falido? O que justifica esse cansaço mental?
Claro que levo em consideração que a grande maioria trabalha, mas por que também não se cansam de sair para beber após a aula de sexta feira?
Tento dar forças para todos que chegam a desabafar para mim, mas percebo que meus argumentos não são fortes o suficiente, pelo contrário, são desanimadores.
Espero sinceramente, que consigam forças para finalizar este semestre. Temos apenas 1 mês. E vamos sim, comemorar semestre por semestre e quando percebermos, estaremos no último.
DESEJO AOS MEUS COLEGAS E AMIGOS DE TURMA, MUITA FORÇA E CONCENTRAÇÃO PARA ESTA ÚLTIMA ETAPA DO SEMESTRE.

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Quando lhe calarem, tenha certeza que morreu.


Quando me calarem, me impedirem do direito pessoal de liberdade de expressão, terei certeza que ceifaram minha vida de uma forma bruta e violenta.
Por que é tão complicado apontar os erros daqueles que se julgam fortes dentro de um contexto de poder?
Por que para expressar uma indignação dentro do centro acadêmico tenho que pedir para omitirem meu nome, para que somente assim, eu não sofra represálias?
Não vou deixar de me pronunciar e achar o que penso, quando vejo que não temos respeito nenhum por aqueles que trabalham em uma Faculdade, uma Universidade.
Não vou admitir jamais que um funcionário não me trate bem  por que sou aluna.
Pelo que sei competência ou a pessoa tem ou não tem.
Ou trata bem seus coordenadores, seus professores e seus alunos, ou então desistem de perguntar nossa opinião sobre os serviços. Pois a listagem de queixas será bem extensa.
Professora em sala de aula diz:" - Você paga a faculdade para o funcionário trabalhar e não para sorrir". Alguém pode me explicar?
Quer dizer que pago uma faculdade cara, um curso caro, para o funcionário me "bater" na hora de um atendimento?
Afinal, quem paga o salário? O mínimo que podem fazer é sim, nos atender bem, sorrir, oferecer uma água e um café. E não nos tratar como bandidos, como marginais. Mesmo se fossemos, não justificaria.
Quem faz a faculdade são os alunos. Alguém pode dizer isso aos funcionários em questão?
Criei esse blog com o intuito de deixar registrado minha vida acadêmica. Por conta disso, não vou omitir esses erros que cometem contra nós.
Espero que possam reverter essa situação o quanto antes. Reciclarem seus funcionários para que façam jus ao padrão que tanto se orgulham de ÚNICA FACULDADE INTERNACIONAL DO CEARÁ.

sábado, 15 de outubro de 2011


"A palavra origina-se do francês grève, com o mesmo sentido, proveniente da Place de Grève, em Paris, na margem do Sena, outrora lugar de embarque e desembarque de navios e depois, local das reuniões de desempregados e operários insatisfeitos com as condições de trabalho. O termo grève significa, originalmente, "terreno plano composto de cascalho ou areia à margem do mar ou do rio", onde se acumulavam inúmeros gravetos. Daí o nome da praça e o surgimento etimológico do vocábulo, usado pela primeira vez no final do século XVIII.
Originalmente, as greves não eram regulamentadas, eram resolvidas quando vencia a parte mais forte. O trabalho ficava paralisado até que ocorresse uma das seguintes situações: ou os operários retornavam ao trabalho nas mesmas ou em piores condições, por temor aodesemprego, ou o empresário atendia total ou parcialmente as reivindicações para que pudessem evitar maiores prejuízos devidos à ociosidade."
Até onde vai o direito do trabalhador em exigir condições favoráveis de trabalho?
Coloquei a imagem do então governador do Ceará para explicitar um motivo coerente e aceitável de greve, no caso da dos professores da rede pública. Uma educação de vergonha, não devia ser exigida e sim devia ser um requisito básico dentro de um governo preocupado com o futuro de uma nação.
Estamos repletos de greves. Estamos até certo ponto atados, pois estamos sendo atingidos diretamente, como sociedade e ninguém consegue um acordo. Ou seja, ninguém lembra do cidadão que depende do serviço de qualidade dos trabalhadores paralisados. Os professores em greve, os bancários e uma ameaça de greve por parte dos policiais civis. Agora fica a pergunta: Até quando iremos sofrer com o impacto desta politicagem desmedida? Ou teremos que esperar os mártires sacrificarem suas vidas para conseguirem um trabalho descente? 
Está na hora do Ministério da Educação colocar Política dentro da grade curricular dos estudantes do ensino primário. Por que não? As crianças não são o futuro do país? Nada mais aceitável que ensiná-las a Política como tem que ser. Tirar este véu da ignorância seria uma caridade. 
Tudo aquilo que estamos passando, juntamente com os grevistas nada mais é do que a incapacidade de praticar seu correto direito de cidadão. A verdade que não sabemos votar. E com isso acabamos votando em pessoas que são também incapazes de gerir com competência um Estado.




terça-feira, 11 de outubro de 2011

Capacidade Relativizada


Mais um dos meus trabalhos de Direito Civil...

Um menor de 14 anos com certeza deve responder como uma pessoa adulta a todos os tipos de crimes que seja capaz de cometer.
Não tem como dizer que este jovem não sabe o que está fazendo, ao apertar o gatilho ou desferir golpes de faca em sua vítima.
Por que poupar este menor das penas previstas em Lei se o crime que cometeu é igual ao crime de uma pessoa maior de idade?
No entanto, é necessário que se tome cuidado com certas medidas, para que daqui a pouco não estejamos condenando nossas crianças de 10 anos. Que em muitos casos realmente, podem cometer crimes ingenuamente, por terem tido acesso a arma de fogo do pai ou de algum responsável. Atingindo acidentalmente um amiguinho que estivesse ao lado.
No entanto, antes de condenar, se faz necessária uma análise minuciosa do seu histórico familiar, para então ter como definir os traços a personalidade do menor, que expliquem o que levou a tomar tais atitudes, ceifando a vida de um colega. Assim como também, é de suma importância presenciar o convívio familiar do mesmo. Lembrando que, alguns psicólogos acreditam que parte da personalidade humana se adquire até os 8 anos de idade. Geralmente a criança que sofre abusos e maus tratos se torna um adolescente, um adulto rebelde e agressivo. Notemos o caso de crianças que sofrem com opugnações diárias de seu pai ébrio ou de sua mãe dependente química, não poderão crescer com a docilidade inerente a crianças que possuem um lar sadio. Mesmo assim, um lar decadente não possui indícios suficientes para se tornar o responsável isolado deste fato.
Após toda análise feita por profissionais deve-se concluir que o menor infrator poderá ser enquadrado diante à uma capacidade relativizada, pelo crime cometido.
Por conseguinte, se este menor não for devidamente punido, com certeza irá se tornar reincidente. Pois estará salvaguardado pelo Estatuto da Criança e do Adolescente. Que dentre outras coisas, determina que fique recluso apenas alguns anos.
Menor infrator que mata, não deve ficar recluso por apenas 4 anos! Deve sim, ficar por mais 10, 15 anos. Deve ser julgado dentro da gravidade do ato que cometeu. Afinal quem mata uma vez, dificilmente não matará uma segunda vez!
A sociedade está um caos, isso é notório. Pensar que ser humano evoluiu com o tempo é ilusório, continua tão primitivo quanto os Homens da Caverna. Acreditar que um delinquente irá se converter a um cidadão de bem, é tapar o sol com a peneira.









domingo, 9 de outubro de 2011

Preconceito Linguístico - Marcos Bagno

O assunto abordado pelo autor em questão é de suma importância para aqueles que desejam de certa forma se libertar das algemas primitivas do preconceito dentro da própria Língua Portuguesa.
É dividido em 3 capítulos, onde no primeiro é explicitado alguns mitos que cresci ouvindo. Como por exemplo: "Brasileiro não sabe Português..."; "Português é muito difícil"; " O lugar onde se melhor fala Português no Brasil é no Maranhão". Escolhi apenas alguns mitos, no entanto, são 8 mitos no total.
O objetivo está em fazer com que as pessoas entendam que a Língua é dinâmica e evolui com o tempo. É necessário que haja uma mudança também na sociedade. Que percebam a necessidade de se libertarem de conceitos de séculos passados. Assim como também, se tornarem de uma vez por todas independentes do Português de Portugal. É necessário que o Brasil crie sua personalidade Linguística. Que a sociedade não pare no tempo, não se torne igapós. 
No capítulo seguinte tomamos ciência de pequenos textos de autores preconceituosos, tais como Napoleão Mendes de Almeida, onde ataca veemente "os delinquentes da Língua Portuguesa"; também cita Luiz Antoni Sacconi e o "Festival de Asneiras". Talvez sejam considerados preconceituosos, pelo fato de tão somente ultra conservadores e acreditarem que o correto está baseado dentro da Gramática do início do século XIX.
Finalmente, o último capítulo se torna um sopro de um dia ensolarado, onde sugere a "Desconstrução do Preconceito Linguístico". Ou seja, faz com que se crie condições necessárias em abordar um novo método de ensino, uma nova visão, um novo conceito de didática. Aconselha os professores, formadores de opiniões, a se tornarem cientistas e pesquisador, do seu próprio método de ensino da Língua Portuguesa. Transmitindo aos jovens que Português não é difícil, como aprendemos quando criança.
Aconselho este livro pela forma interessante e descontraída de abordagem de um assunto tão polêmico.
Percebe-se realmente que é o erro gramatical só é encarado desde jeito por que foge daquilo que é considerado padrão. Um livro ótimo para o estudante e para o professor do século XXI.

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

"A força do Direito, deve superar, o direito da força"

Aproveitando o dia de pura inspiração, quero deixar aqui publicado neste blog, um dos trabalhos que professor Dirceu Medeiros ( http://profmedeirosconcursos.blogspot.com/ ) nos passou para ser entregue antes da prova.
Vale ressaltar que o texto a seguir está baseado unicamente em minha opinião. Lembrando que de acordo com nossa Constituição. "Título II- Dos Direitos e Garantias Fundamentais - Capítulo I - DOS DIREITOS E DEVERES INDIVIDUAIS - IV: é livre a manifestação de pensamento, sendo vedado o anonimato".

Quando Rui Barbosa disse: A força do Direito deve superar o Direito da força. Não deixou explicito qual seria o tipo de Direito e de força estava se referindo.
No entanto, pode-se interpretar esta frase dentro de vários prismas. Pois força e Direito em alguns casos podem ser relativos.
Primeiramente, onde se inicia a força do Direito e quem irá atribuir-lhe esta tal força?
Só quem poderá conseguir que o Direito exerça sua função, um profissional bem preparado e consciente do seu papel de juristas. Pois, na sociedade encontramos inúmeros casos de abuso do Direito e do poder. Profissionais que querem se favorecer do seu grau de instrução, que enganam os que não possuem uma capacidade de julgamento pelo simples fato de não serem conhecedoras das Leis e das diretrizes do Direito. Quantas e quantas histórias ouvimos por aí de pessoas que tinham a causa ganha e do nada perdem?Levando a pensar que aquele advogado se vendeu?
De uma forma ou de outra a força do Direito prevaleceu, pois quem irá atrás de provar que existiu ou não fraudes do advogado?
E quantos políticos, principalmente os Presidentes da República, usam a força do Direito dentro da sociedade?Acabam cometendo arbitrariedades, modificando até a própria Constituição, enchendo-a de emendas que lhe favorecem.Ou até mesmo, nas ações exacerbadas, de alguns órgãos do governo, como foi o caso da Polícia Federal na chamada “Operação Voucher”. Que prendeu 35 funcionários e executivos do Ministério do Turismo, utilizando algemas nas prisões. Mesmo sendo cientes que na Súmula Vinculante do STF de 2008 determina-se que o uso das algemas deve ser feita apenas nos casos de risco de resistência, possibilidade de fuga ou de riscos aos policiais. Com certeza não encontramos a força do Direito. O que encontramos e percebemos nestas ocorrências, que muitos possuem uma visão de força do Direito completamente deturpada!
Agora observando o significado do direito da força: A força nunca teve Direito.
Salvo na Antiguidade, onde tudo era definido dentro da força bruta e física. O maior exemplo disso é o Código de Hamurábi da Mesopotâmia. Onde a escala de penas era determinada pela Lei de Talião. Palavra originada do Latim, que significa tal ou igual.
 Daí a tão conhecida frase: “Olho por olho, dente por dente”. Naquela época, podemos dizer que a força possuía um Direito, pois tudo era decidido através do uso da força muitas vezes levando a morte do infrator.
Datavenha, ainda hoje ouvimos relatos de alguém fazendo justiça com as próprias mãos. Neste caso, a punição, por mais que não venha a galope e sim a passos de tartaruga, irá ocorrer inevitavelmente, diante a força do Direito. Mesmo o justiceiro em questão alegue legítima defesa. Até para este justiceiro existe uma pena prevista em Lei. Acreditar que a força e o Direito são aplicados corretamente dentro da sociedade atual é pura utopia.

Vida pós-prova

Como havia escrito no "post" anterior, nossa última prova foi de Direito Civil. Fiquei bem preocupada, pois apesar de ter sido pesquisada no Vade Mecum e em dupla não foi tão fácil quanto pensei.
Analisar 5 casos e aplicar a Lei limpa e seca me deixou bem apreensiva, afinal de contas, o Direito não é uma ciência exata, quanto pensamos de um jeito em seguida percebemos que poderia ser de outro. Ou seja, é uma ciência que pode nos levar por várias vertentes dentro de um mesmo contexto.
No mínimo, esperei receber mais rápido possivel o resultado, mas não é isto que está acontecendo...
Recebi a nota de duas matérias, uma delas aquela que fiquei traumatizada, posso assim dizer, a de IED. Consegui atingir a média e isso me deixou bastante aliviada. Agora estou mais consciente e segura do ensino da professora. Senti pela feição de decepção de alguns colegas. Sei exatamente que alguns estudaram tanto quanto eu. Pecaram apenas na hora de responder algumas questões. Não se lembraram quando a professora informou que queria o conceito do autor dos textos que passou em mais de 3 linhas.Também soube que tirei nota máxima em Política. Minha visão sobre Direito Quântico estava dentro daquilo esperado pela professora, ainda bem!
Agora é serenar a mente e iniciar paulatinamente o novo processo de aprendizagem, pois daqui para as próximas provas serão apenas alguns meses.


domingo, 2 de outubro de 2011

Da capacidade; do direito da personalidade; da ausência...



Amanhã é a prova mais esperada. Prova do professor Dirceu. Da matéria que nos estimula e nos encanta. Direito Civil. Com certeza a faculdade agiu muito bem em mudar a matriz curricular para que os alunos do primeiro semestre tivessem esse primeiro contato com o curso de Direito propriamente dito.
Ele que me inspirou a criar esse blog. Graças aos trabalhos que nos passou, onde um ele disse que se fosse o melhor seria publicado. Pensei que poderia publicar meus trabalhos, meus textos, minhas impressões sem ter que esperar pela atitude de alguém para isso. Às vezes a iniciativa é fundamental. Por isso criei coragem para me expor, falando de assuntos que ainda estou tão verde. Ainda bem que posso contar com a assessoria de alguns.
Talvez a prova seja dentro das nossas capacidades, ele seja humano o suficiente para entender que com apenas 2 meses de aula não temos ainda condições de pensar como um jurista.
Por falar nisso, a prova de sexta não vou falar que foi difícil, mas também não foi fácil. Achei cansativa e confusa. Não sei se vou tirar uma boa nota, apesar de ter respondido conscientemente todas as questões.
Estou morrendo de ansiosa para saber das notas, ninguém ainda se teve o trabalho de lançá-las no site. Só me basta aguardar...

sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Chacrinha dizia : "- Quem não se comunica se estrumbica"



Fiquei muito feliz com a prova de ontem de Ciência Política e Teoria do Estado, espero que a professora considere e que eu tenha conseguido me expressar sobre a questão do Direito Quântico.
Dificil escrever sobre um assunto que não se tem tanto conhecimento.Não sei se consegui captar algo dentro da palestra que assisti.
Hoje a prova será da nossa professora mignon de Lingua Portuguesa. A matéria não é das mais dificieis, porém, levo em consideração que são exatos 6/7 anos que não estudo a Gramática limpa e seca, tenho lá minha dúvidas.
No entanto, sempre ouvi dizer que quem lê e escreve bastante tem um quê a mais. Ah, se assim fosse!
A Língua Portuguesa não é tão simples. Para escrever correto tem sim que estar de acordo com todas as regras e normas.
Hoje vou ver se aprendi sobre emissor, mensagem, receptor, canal, fonte, feedback e os tipos de linguagem.
 diferenças em mensagens de teor fático, poético, emotivo.
Se fizer com bastante calma e com toda atenção que o assunto merece, talvez consiga obter uma ótima nota. 

quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Leitura nunca é demais


A leitura sempre fez parte da minha vida, desde pequena, quando passava horas me deliciando com os gibis de Walt Disney ou Maurício de Sousa.
Quando ouvia alguém falar para um aluno do curso de Direito que tinha que ler muito, não fazia ideia, pensava que era uma coisa simples. Nunca passou na minha cabeça de leiga, que não bastava ter 5 livros na mesa para ler, ler e ler...
Hoje, posso dizer, do lado de cá, como acadêmica de Direito que ninguém imagina a quantidade de assuntos, de textos, de autores que temos que dar conta. Hoje vejo que não são mais gibis, livros de ficção, romance, ação, auto ajuda, etc.. A literatura jurídica é muito mais complexa e extensa. Não sei como tem gente que não gosta de ler tem coragem de estar neste meio acadêmico.
Depois de ter enveredado por tantos caminhos, hoje repouso meus olhos em livros, me deliciando abaixo de uma frondosa árvore.

A insustentável leveza do ser

Considerações sobre a prova de ontem, Ciencias Humanas e Sociais, a professora foi justa e leal conosco ao fazer a revisão. Abordou um pouquinho de cada assunto.
Novamente por falta de atenção, preguiça de pensar ou ansiedade em acabar, confundi palavras primárias como, politeísmo e teocentrismo. No entanto, acredito que mesmo assim consiga obter uma boa nota.
A prova de hoje é Ciência Política e Teoria do Estado, a matéria poderia ser enfadonha, cansativa, no entanto, creio que poucas pessoas conseguem fazer com que esse assunto  não se torne chato; tive a sorte de ser aluna de uma delas. Seu nome? Ana Valeska Maia. Uma criatura que faz um assunto polêmico, tornar-se poesia.
Enquanto muitos professores se dedicam, estudam, para se tornarem máquinas de ensino, para serem professores por formação, Valeska não precisa se esforçar muito para tal, pois deve ser considerada como criação da própria deusa Palas Atenas, deusa da Sabedoria. Considero-a professora por vocação. Uma artista nata, que sabe como ninguém conduzir a arte do ensino.
Durante esses meses muitas coisas foram ditas, abordadas e declamadas em sala de aula e acredito que através desta abordagem muitos mudaram a concepção sobre Política. Aprenderam que não é a Política que é corrupta e sim as pessoas que a fazem. Corrupto é característica própria daqueles que não sabem conviver com o poder em suas mãos. Refletir o que fariamos se encontrassemos um anel de Giges. Tirar nossa máscara, nos despir diante um assunto tão polêmico e ler considerações da professora, dizendo para termos cuidado sobre o uso da anel.
E aprender sobre filósofos com uma apaixonada pela Filosofia é fácil, nem que seja por osmose.
Mergulhar no mundo das idéias, da razão, do questionamento, para conseguir entender ao menos as Teorias Contratualistas de Hobbes, Locke e Rousseau. Conseguir entender Leviatã e o "Estado de Natureza", o estado primitivo do homem, "a guerra de todos contra todos" e o Estado absolutista; logo em seguida nos depararmos com a obra Jonh Locke, contemporâneo de Hobbes porém com idéias contrárias, mais liberal e parlamentar. Onde suas idéias e convicções, suas obras iluministas serviram de base para Revolução Francesa, onde em sua principal obra o Estado não poderia ser tirânico e sim promover o bem estar social; Diante do estudo desses dois políticos, ainda nos foi apresentado a obra de Jean Jacques-Rousseau, que contesta a teoria do direito divino dos reis e do absolutismo real. Mais tarde suas obras se tornaram base para o Romantismo, ressalto uma de suas frases, quando diz: - "O maior passo em direção ao bem é não fazer o mal." Para Rousseau o Estado deveria ser dividido em três poderes: Legislativo, Executivo e Judiciário.
Não esquecendo de falar de Nicolau Maquiavel, renacentista italiano e sua mais famosa obra: O Príncipe.
A cada capítulo descreve como um governante deve agir para continuar no poder e com poder. A adaptação aos meios sociais é uma das características que o principe deve ter. Se adaptar a quaisquer tipo de situação. não pode ser radical, mas também não pode ser maleável demais. Não pode ser fanático religioso, mas também, não pode ser ateu. Maquiavel trasmite uma idéia de que o governante, para ter sucesso na política deve saber dançar conforme a música. Defende a idéia que é melhor o príncipe ser temido do que amado. Até hoje este livro é mal interpretado. Mas no fundo ele é um manual para aqueles que pretendem iniciar na vida política.
Dentro de tudo que foi abordado e com o ensino primoroso que tivemos garanto que amadurecemos muito mais como seres humanos que somos. E este crescimento racional, político e social, com certeza será nossa maior nota de aprendizagem.

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

A dialética do pensamento filosófico

Hoje a prova para compensar a de ontem, será de Ciências Humanas e Sociais.
Para muitos a matéria é um tanto quanto vazia, mas para mim é algo tão simples e natural. Colocar minhas impressões sobre o contexto social, dos processos sociais e simplesmente falar sobre as relações humanas.
Fazer uma viagem propriamente dita pois para responder questões da atualidade o importante é ter domínio do passado, dos tempos Antigos, da tão conhecida Antiguidade.
Entender Socrátes, Platão e Aristóteles é fundamental para o bom entendimento dos filósofos de hoje em dia.
Como entender Weber, Bauman e Sponville se não dedica nenhum momento para prestar atenção no comportamento humano da atualidade?
O processo se dá com o interesse real dos individuos iniciando a racionalizar. O querer entender as coisas da natureza e observar todos os fenômenos que os circundam.
Sócrates iniciou o processo da dialética separando-a em duas etapas: ironia e maiêutica. Onde na ironia tende a confundir a idéia, o conhecimento de seu interlocutor em relação ao que este acreditava estar correto. Em seguida, ele fazia com que o interlocutor surgisse com novas concepções. Dizia que as pessoas deviam parir idéias.
Platão discipulo fiel de Sócrates surge com uma dialética, acima de tudo, voltada para o lado do mito e da alegoria. Daí pode-se observar a mensagem que ele pretende passar na sua famosa, Alegoria da Caverna. Para este filósofo tudo estava explicado no invisivel, tentava fazer com que as pessoas entendessem que antes dos fatos acontecerem no plano material, aconteciam num plano imaterial. A idéia era fundamental aos conceitos de Platão.
Para Aristóteles a dialética servia para o treinamento da mente. Durante muitos anos esta dialética serviu como uma parte central do aprendizado filosófico. Pois é através desta que se aprendia a confrontar as questões abordadas.
Dentro deste pequeno resumo podemos então dar um pulo cronológico e chegar no séc. XIX e XX para conhecermos então a Sociologia e tentar assimilar alguns sociólogos que a professora da matéria da prova de hoje abordou em sala de aula.
Inicialmente a pergunta: O que é Sociologia? Somos parte do contexto social? Como participamos deste processo?
Sociologia nada mais é que o estudo da sociedade e do processo do comportamento humano. Dentro desta ciência.
Dentro deste contexto é claro que Weber iniciou o processo de preocupação pelo caminho que a humanidade estava enveredando dentro do processo do Capitalismo. Onde as pessoas estavam perdendo o "ser" para o "ter" esta preocupação é bem observada em seu estudo. Em seguida nos deparamos com Bauman e sua Vida Líquida. Onde assim como Weber observa a liquidez da vida humana. Onde nada permanece, tudo se transforma. Os relacionamentos afetivos, as opiniões, o mercado de trabalho, tudo acaba caindo na efemeridade se tornando absolutamente passageiro, uma sociedade até mesmo sem opinião própria, de "marias vai com as outras", só ajudo o próximo se a minha vizinha ajudar, senão ajudo a matar.
No entanto dentro desta realidade surge o tão humano André Comte-Sponville, onde aborda em seu Tratado de Grandes Virtudes, que o ser humano e a sociedade deve resgatar seus valores e o que há de melhor no comportamento humano.
Resumidamente, esta será a prova de hoje. Espero que seja tão suave como o aprendizado da mesma.

A primeira prova de IED a gente nunca esquece


Não tenho nenhuma palavra em meu vocabulário que possa definir a decepção diante dos erros primários que cometi na prova de ontem.
Não acredito que a falta de atenção tenha conseguido derrubar todos os meus incansáveis dias de estudo.
Pois simplesmente estudo todas as matérias desde o primeiro dia de aula.
Não tenho coragem nem de postar aqui os erros, um deles foi inacetável, ter em mente o conceito de vigência, de eficácia e confundir a palavra efetividade com eficiência!!!!! Não, não e não! O que tem uma coisa haver com a outra? Por que simplesmente a tal efetividade inventou de sumir da minha cabeça bem na hora que estava resolvendo a questão? Que frustração!
Por mais que todos me consolem dizendo que essas coisas acontecem, que na próxima irei me sair bem, mas nada disso no fundo me conforma.
No entanto, agora tenho certeza que tudo que errei na prova aprendi para o resto da vida. Não irei mais esquecer nenhum deles.

terça-feira, 27 de setembro de 2011

Iniciando...


Diante de alguns dias de estudo surgiu uma necessidade inexplicável em mim de registrar impressões sobre minha vida acadêmica. Desabafar, minhas conquistas, meus medos, minha admiração pelo curso que cresce a cada dia.
Hoje percebo o quão é importante as pessoas conhecerem a Legislação que rege suas vidas, a Constituição Federal. 
Saber seus direitos e deveres é o mínimo que um cidadão deve ter consciência.Ainda hoje me envergonho quando lembro do meu professor de Direito Civil, Dirceu Medeiros, perguntando em nosso primeiro dia de aula, quem de nós havia lido a Constituição Brasileira. Poucos foram aqueles que levantaram a mão e eu fui uma das que não levantou, pelo fato de ser ignorante diante do assunto que estava sendo abordado. Que vergonha! 
Como podia exigir alguma coisa do Estado se não tinha entendimento do funcionamento da máquina administrativa? Hoje percebo que é muito fácil falar sem embasamento.  Só abrir a boca e repetir o que os meios de comunicação anunciam a quatro ventos. 
Hoje através do pouco que já estudei, que já li, percebo que as coisas não devem ser tratadas levianamente. São sérias. Viver civilmente não é algo simples e rasteiro, tem seu quê de complexidade. Inocente é aquele que acha que civilidade é puramente o viver em sociedade. Antes de bater no peito e se pronunciar cheio de direitos e deveres é melhor sentar e ler ao menos a Constituição.