sábado, 15 de outubro de 2011


"A palavra origina-se do francês grève, com o mesmo sentido, proveniente da Place de Grève, em Paris, na margem do Sena, outrora lugar de embarque e desembarque de navios e depois, local das reuniões de desempregados e operários insatisfeitos com as condições de trabalho. O termo grève significa, originalmente, "terreno plano composto de cascalho ou areia à margem do mar ou do rio", onde se acumulavam inúmeros gravetos. Daí o nome da praça e o surgimento etimológico do vocábulo, usado pela primeira vez no final do século XVIII.
Originalmente, as greves não eram regulamentadas, eram resolvidas quando vencia a parte mais forte. O trabalho ficava paralisado até que ocorresse uma das seguintes situações: ou os operários retornavam ao trabalho nas mesmas ou em piores condições, por temor aodesemprego, ou o empresário atendia total ou parcialmente as reivindicações para que pudessem evitar maiores prejuízos devidos à ociosidade."
Até onde vai o direito do trabalhador em exigir condições favoráveis de trabalho?
Coloquei a imagem do então governador do Ceará para explicitar um motivo coerente e aceitável de greve, no caso da dos professores da rede pública. Uma educação de vergonha, não devia ser exigida e sim devia ser um requisito básico dentro de um governo preocupado com o futuro de uma nação.
Estamos repletos de greves. Estamos até certo ponto atados, pois estamos sendo atingidos diretamente, como sociedade e ninguém consegue um acordo. Ou seja, ninguém lembra do cidadão que depende do serviço de qualidade dos trabalhadores paralisados. Os professores em greve, os bancários e uma ameaça de greve por parte dos policiais civis. Agora fica a pergunta: Até quando iremos sofrer com o impacto desta politicagem desmedida? Ou teremos que esperar os mártires sacrificarem suas vidas para conseguirem um trabalho descente? 
Está na hora do Ministério da Educação colocar Política dentro da grade curricular dos estudantes do ensino primário. Por que não? As crianças não são o futuro do país? Nada mais aceitável que ensiná-las a Política como tem que ser. Tirar este véu da ignorância seria uma caridade. 
Tudo aquilo que estamos passando, juntamente com os grevistas nada mais é do que a incapacidade de praticar seu correto direito de cidadão. A verdade que não sabemos votar. E com isso acabamos votando em pessoas que são também incapazes de gerir com competência um Estado.




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